Story of my life - 1° temporada - Capitulo 11 - "Eu não ligo."

 Capitulo 11 - "Eu não ligo."

Eu deixei a camisa, que havia acabado de tirar, cair no chão ao me deparar com ele, naquele estado, parado na porta do apartamento.

Eu fui frio o bastante para segurar qualquer lagrimas que se atrevesse a cair.

Eu não perguntaria onde ele estava nem mesmo o que estava fazendo, porque eu já sabia a resposta. Estava bem nítida no seu estado "pós transa".

Eu respirei fundo enquanto via Louis derramar algumas lagrimas, esperando alguma reação. E teve.

Eu calmamente me abaixei, peguei a minha blusa e caminhei lentamente para o quarto.

- Babycakes... - doeu, doeu muito. Eu tinha vontade de esgana-lo, arranha-lo, bate-lo, gritar e mandar que ele vá para o inferno. Dizer o quanto ele parecia sujo e nojento com aquela roupa e o perfume feminino. Qualquer coisa que descontasse a minha raiva. Mas era isso o que ele esperava, e dessa vez não seria do seu jeito, Louis Tomlinson.

- Babycakes... - ironizei - agora eu sou babycakes. - balancei a cabeça quando entrei no quarto tentando fechar a porta, ato impossível levando em consideração a força que ele usava para mante-la aberta.

Soltei a porta como se não me importasse em fecha-la, tirei meus sapatos, as minhas calças, coloquei um dos meus pijamas e meus chinelos.

- Você vai fingir que eu nunca estive aqui? - sua voz era fanha- Não faz isso...

- Eu sei que você está. Eu posso vê-lo. - Disse enquanto passei pela porta, evitando qualquer contado que os nossos corpos pudessem estabelecer.

- Harry... Não faça isso... - ele me seguia

- Eu não estou fazendo nada, Louis Tomlinson.

- É exatamente isso! - ele movimentava as mãos histéricas assim que chegamos a cozinha - Faça algo! Ande, Harry! Grite, me bata, diga que nunca mais quer me ver, só não... não finja que não se importa.

Dei de ombros enquanto tomava o meu chocolate quente que acabara de fazer e que parecia não querer passar pelo nó que estava em minha garganta.

- Harry... - ele fechou os olhos e deixou algumas lagrimas caírem - Olha, não... não aconteceu... - ele dizia rápido e apavorado-  não aconteceu nada... não...

- Não continue. - eu peguei a xícara em minhas mãos e fui de volta para o quarto, parando na porta - Eu não me importo. - ele mais uma vez fechou os olhos e deixou as lagrimas escorrerem.

E foi demais para mim. Foram segundos até a porta se fechar para que eu desabasse em lagrimas.

- HARRY! - ele bateu- ABRE ESSA PORTA! - mais um vez - INFERNO.

Eu podia escutar o seu choro, quase coberto pelo som do meu.

Isso doía mais do que eu podia suportar.

Vê-lo daquele jeito, com aquele cheiro, imaginar que alguem, além de mim, pode toca-lo, senti-lo... fazia com que eu me sentisse uma das piores e maiores dores. A de estar perdendo Louis Tomlinson.

(...)

Era quase de manhã quando eu me levantei para beber agua. Estava muito frio e eu tentei ser o mais rápido possível para poder voltar à minha cama quente novamente.

Eu abri a porta e tudo o que eu tinha em mente pareceu evaporar ao ver aquela imagem

Ele estava jogado no chão, encostado na parede de frente à minha porta. Ele meio que cochilava quando se assustou com o barulho.

Ele ainda vestia a mesma roupa, a única diferença agora era o seu rosto inchado, e não era de sono.

- Oh, Louis... - eu me assustei- O que você está fazendo aqui?

- Eu não vou sair daqui até que você me perdoe.

- Deixe disso, Louis. - disse sério - Eu vou te ajudar a se deitar. - estendi a mão

- Eu não preciso que você me ajude - ele parecia rude - eu preciso que me perdoe.

- Ótimo, então aproveite e tome um banho. Esse perfume é horrível. - dei alguns passos para trás, ele tinha o perfume dela.

- Você vai estar aqui quando eu voltar? Você vai me deixar falar? - ele parecia desesperado.

- Louis... São quatro da manhã.

- Harry, por favor... - e eu vi os seus olhos marejarem novamente.

- Ta bom. - consenti - eu vou estar mo meu quarto - caminhei até a cozinho enquanto ele se levantou e entrou em seu quarto.

"Louis P.O.V"

Eu cheguei e ele estava deitado em sua cama, dormiu enquanto me esperava.

Apaguei as luzes e puxei a coberta.

Depois de toda essa burrada, ter Harry, mesmo que dormindo, já era o bastante para mim.

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