I won't give up Capítulo 13



Acordei no dia seguinte plenamente infeliz, talvez fosse o dia nublado que era visível pela janela do meu quarto, ou talvez tenha sido o fato de eu não ter dormido nada á noite, estalei meu pescoço duas vezes antes de levantar e ir fazer minha higiene matinal, minha cabeça doía, decidi preparar um pouco de cereal com leite para o café da manhã, era domingo e eu não tinha muito á fazer, talvez alguns deveres, talvez uma faxina, ou a devida revitalização do jardim que eu já havia vindo prometendo á um tempo. Assim que terminei subi e vesti uma roupa velha, começei organizando minha enorme estante de livros completamente bagunçada, tirei o pó e arrumei minha escrivanhia, em seguida o pequeno closet no lado esquerdo do quarto, em seguida a cama e pra finalizar passei o aspirador no carpete, eu amava meu quarto, ele era pequeno, figuras coladas na porta e estrelas que brilhavam quando ligadas á tomada pelo teto e parede, desci e fui organizando a casa, tarefa não muito fácil pela quantidade de quartos , por ser uma casa antiga possuia três quartos de hóspedes ao invés de dois, nunca chegamos de fato á usa-los exceto quando a vovó veio nos visitar uma vez e acabou trazendo metade da família, não os via desde aquele dia. Meio-dia eu parei para almoçar e só faltava a sala e a cozinha, assim que terminei voltei ao serviço, as coisas na cozinha e sala estavam bem mais organizadas graças à Dorothea, que só deixava os quartos por que meu pai assim pedira, ele tinha problemas com privacidade violada, assim que terminei tudo olhei ao redor orgulhosa por meu trabalho, as longas escadas de madeira negra brilhavam, junto com o piso e o resto da casa, olhei pela janela, nada de chuva, fui até a garagem e peguei algum material, um avental, luvas e uma galocha os quais logo vesti, e outros que eu precisaria. Andei até a frente da casa e só então notei como eu havia deixado as coisas ficarem, as plantas estavam murchas e a grama alta, uma fonte de pedra no centro estava imunda junto com o pequeno banquinho  perto dela...-
Eu: tsc tsc - Comecei aparando a grama, em seguida cortei as flores mais murchas e plantei algumas outras com as sementes que havia achado na garagem, fui até a fonte e a esfreguei até voltar á sua cor acinzentada, o pequeno banco do mesmo material da fonte foi ficando limpo á medida que eu esfregava, quando eu finalmente terminei me joguei em cima dele. O tempo fechado e completamente deprimente não ajudava em nada á contemplar a paisagem, mesmo assim ainda era bela, eu lembro como minha mãe adorava aquele jardim, lembro como ela o amou quando o viu pela primeira vez, um presente do meu pai, a fonte não demorou muito á atrair um pássaro que voava por ali, olhei as poucas flores sadias que sobraram, não me orgulhei daquilo, por ela, eu devia ter tido mais cuidado, não abandona-lo, não como meu pai estava fazendo, eu entendia o por que, pra ele eu era como aquele jardim, sempre que ele me via, também via ela, e sentia a dor que eu sentia agora, saudades, tristeza... uma mistura milaborante e cruel, capaz de quebrar até os corações mais fortes. Meu pai nunca havia sido muito presente, muitas viagens, muitos problemas, mas ele nunca havia me abandonado, não assim, mas eu o entendia... É claro que naquele momento isso não me fazia sentir melhor. A noite já caaia tímida ao meu redor, enquanto eu ainda pensava em... antes, antes dela partir da forma mais agressiva possível, as lágrimas agora inundavam meus olhos, pisquei forte as limpando antes que fosse tarde, andei até o jardim e catei as flores mais sadias e belas, depois entrei em casa e subi, tomei um longo banho morno de banheira, em seguida fui me arrumar, vesti um vestido preto que eu havia ganhado no meu último aniverssário, uma sapatilha da mesma cor e um sobretudo azul escuro, quase preto, arrumei meu cabelo num grande coque alto e coloquei uma tiara preta que prendia bem , desci as escadas e peguei as flores sobre o balcão, lá fora a chuva caia forte, o céu estava azul fim de tarde, quase escurecendo .Sai com um enorme guarda chuva trancando a porta e fui até meu carro onde entrei e dirigi...
   Quase meia hora depois eu sai do carro ainda portando meu enorme guarda chuva preto, anjos de pedra se epelhavam pela propiedade pouco iluminada, túmulos se estendiam por enormes fileiras até onde a vista alcançava, mas apenas um me interessava...
   E lá estava ela, Elizabeth Swan, coloquei as novas flores sobre o túmulo as arrumando calmamente, me abaixei sobre a grama molhada ficando sob os joelhos, as lágrimas desciam já sem controle, eu tentava enxuga-las sem sucesso, me lembrei das últimas palavras que ela me disse antes de partir... Não importa o que acontecer, nunca estará sozinha meu amor... naquele dia mais tarde a cordenadora da minha escola interrompeu a aula para me chamar, uma tragédia havia acontecido, até hoje não sai as causas exatas da morte dela, meu pai ainda se recusa á me contar, apesar de mim achar que ela estava doente. Acariciei a pedra fria e dura sob seu corpo que indicava seu nome, data de nascimento e morte...-
Eu: Me perdoe mamãe... mas nesse momento me sinto mais sozinha do que nunca... - minha garganta se fechou com as lágrimas que invadiram meu rosto, lágrimas de dor, saudade, e da pior das sensações, o abandono... Olhei ao meu redor e só então notei que a noite já havia caído de vez, era melhor eu ir, levantei rapidamente, quase gritei logo á frente uma figura negra estava de costas em pé no meio da chuva como uma rocha, caminhei cautelosamente sem fazer barulho, quase de imediato reconheci a jaqueta... LIAM?! Era ele sim, mesmo de longe eu podia ve-lo, como um anjo das trevas no meio da escuridão, cabisbaixo e rígido, ele olhava fixamente para o tumúlo á sua frente, só então olhou pro lado e me viu, seu rosto estava duro, como eu jamais presenciara, dor e talvez raiva tomavam conta dele, por um minuto tremi ao pensar que ele me vira o espionando, mas a luz que iluminava seu rosto estava nas minhas costas, o que explica ele apenas ter saído andando e passado discretamente a mão no rosto, me virei e sai na direção oposta, mas algo chamou minha atenção, aquilo sem dúvida não era certo, mas qualquer coisa que iluminasse um pouco da vida de Liam era um ponto, virei e discretamente e o mais rápida que pude andei até o túmulo do qual ele estava á um minuto, nele dizia...
Katheryne DiLaurentis
1995 - 2013
Descançe em paz...
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Hey meninas, bem eu prometi que logo estaria de volta e cumpri, com muito esforço mas cumpri, em troca peço apenas que vocês comentem, quanto mais comentários mais rápido eu volto Ok? Bem eu quis fazer esse capítulo explicando um pouquinho mais da (Seu nome) e iluminando um pouquinho do Liam, acreditem isso é importante, obrigada por tudo amo vocês ;*

11 comentários :

  1. MDs Jessy! Cara .. Que prf! Continua! Ta muito top! XxHanna

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  2. continua...
    ta perfeito..

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  3. vaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii continua logo quero mais ação nisso ai.

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  4. Meu Deus que perfeito,você escreve bem demais,continua logo por favor,posta amanhã,muito curiosa,espero que tenha uma ligação dela com o Liam e que ele mostre esse coração duro feito pedra mostrar quem é realmente e colocar tudo pra fora.
    Rayla Britoxx

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  5. continua.... coloca seu face ai para eu add vc

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  6. Tá perfeito.. continua logo por favor,bjs

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  7. Continua logo :3 minhas unhas irão agradecer, pois a ansiedade tá me fazendo ruer unha. Continuaaaaaa

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  8. Continuaaaa, por favor ♥♥

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