Kissed By an Angel - Capítulo 5

Kissed By an Angel

2ª Temporada – Capitulo 5 – “Morte de Caroline?”

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 Cheguei em casa e Maggie havia saído com Walter e Philip, vi o carro de Gregory... Mas ele não estava, deve ter trazido o carro e saído novamente... Hoje faz 4  semanas que Harry morreu... Ninguém parece se importar... Entrei no quarto e senti um aroma conhecido... Caminhei até meu criado mudo e lá haviam 12 rosas do lado da foto de Harry, uma em que ele usava seu boné do time da escola virado para trás, e um casaco da escola, seus pais que me deram... Meus olhos se encheram de lágrimas... Antes de morrer, Harry me deu 15 rosas, ele disse que era uma pra cada anjo... Hoje eu sei que anjos não existem... Em baixo das rosas (que estavam no meu criado mudo), havia um bilhete, peguei o bilhete, era difícil de decifrar a caligrafia de Gregory, e minha visão estava embaçada por causa das lágrimas... Limpei meus olhos com a manga da blusa, e li o bilhete, que dizia:

“ Sei que essas foram as 4 semanas mais difíceis de sua vida...

                                     Gregory Xx”

 Lágrimas começaram à cair descontroladamente dos meus olhos... Esfreguei meu rosto nas rosas com carinho... O bilhete caiu de minha mão, eu achei estranho, me abaixei para pegá-lo, e era como se ele estivesse preso em alguma coisa, ergui uma de minhas sobrancelhas, e puxei o bilhete, consegui pegar, ele caiu de novo, eu me abaixei para pegá-lo novamente, ele rasgou... Estranho... Peguei as duas partes e prendi-as no meu abajur com carinho... Já estava tarde, tomei um banho e fui dormir...

 Acordei, as árvores se moviam rapidamente, iria chover, chover não, iria cair uma tempestade... Vi uma sombra na janela.

Eu: Quem está aí? – Nada respondeu, reconheci que estava tendo aquele meu pesadelo. – Não! Você não vai me pegar dessa vez! Alguém me ajuda, por favor? – Eu tentava segurar o choro, vi uma moto vermelha se aproximar. – HEY! Por favor... Me ajuda! Eu tenho que sair daqui! – Eu implorava, a moto diminuiu a velocidade, mas depois saiu em disparada, comecei à chorar, o vidro da janela começou à se aproximar, eu gritava, até que ele explodiu e um cervo ensangüentado voou pra cima de mim.

XXX: Hey! Tudo bem... Já passou... – Reconheci o calor dos braços que me envolviam, amoleci na hora, sabendo que era Gregory, e que estava segura agora.

Eu: Gregory... – Disse tremendo, mas totalmente relaxada em seus braços.

Gregory: O mesmo pesadelo de sempre?  - Ele me olhou.

Eu: É... Mas havia algumas coisas novas... – Eu sorri forçado.

Gregory: Coisas novas? – Disse com uma das sobrancelhas arqueadas.

Eu: Detalhes novos...

Gregory: Você quer me contar?

Eu: Tudo começou normalmente, com as árvores se movendo rapidamente por conta da tempestade que estaria por vir... – Gregory assentiu. – E aí, como sempre, eu vi a sombra na janela, e reconheci que estava tendo aquele pesadelo... – Gregory me observava em silêncio. – Então entrei em desespero e quis sair Dalí... Comecei à gritar e pedir socorro, então apareceu uma moto vermelha... – Engoli seco, era estranho, que por mais que o motoqueiro não tivesse feito mal à mim, aquela moto me dava uma sensação de mal estar, Gregory mordeu os lábios. – E eu pedi pra que ele me ajudasse... Mas ele saiu correndo, e não me ajudou... Aí... – Eu comecei à chorar.

Gregory: E aí eu já sei o que aconteceu... – Me abraçou. Seus músculos estavam contraídos, de algum modo ele estava preocupado. – Acho que já sei o que houve... O Erik veio me trazer em casa, e ele tem uma hornet vermelha... De algum modo você deve ter juntado os fatos... – Eu neguei com a cabeça.

Eu: Gregory... Lembra que eu te contei que na noite do assassinato da sua mãe, eu havia ido até a rua dela, e vi uma sombra na janela? – Os músculos de Gregory se contraíram mais ainda.

Gregory: Lembro...

Eu: Então... Naquela noite, as árvores estavam se movendo rapidamente, porque iria cair uma tempestade... – Eu semicerrei os olhos. – Essa janela no meu sonho... Não é a janela do meu quarto, e sim a janela de Caroline, Gregory!

Gregory: Interessante... – Ele acariciava meus cabelos com os olhos semicerrados.  De alguma forma, ele estava preocupado, eu podia sentir.

Eu: E também... Vi essa moto naquele dia... Eu acenei para o motoqueiro, ele ameaçou parar, mas saiu correndo. Mas... Com certeza no dia em que sua mãe se mat... Morreu – Engoli seco.

Gregory: No dia em que minha mãe se matou você quer dizer?

Eu: É... Não poderia ser o Erik... Ele teria parado pra falar comigo, não acha? – Olhei em seus olhos, ele olhava para o nada, sério, ele balançou a cabeça negativamente.

Gregory: Não sei... O Erik não gosta muito de você... Na verdade o Erik não gosta de ninguém... Ele só gostou de uma pessoa até hoje... Provavelmente... – Ele balançou a cabeça negativamente – Ele não parou ao te ver...

Eu: Não é engraçado como eu juntei os fatos da morte de sua mãe com o acidente de carro, em que Harry morreu?

Gregory: Eu não fico tão admirado... Eu e você sofremos juntos... Eu perdi Caroline, e você perdeu o Harry... Você sofreu comigo a morte de Caroline... Isso deve ter feito você juntar os dois casos... – Nossos rostos estavam próximos, sua respiração era calma, lenta e ritmada, enquanto a minha era ofegante, rápida e cansada, por conta do pânico do pesadelo que ainda tomava conta de mim.

Eu: O que seria de mim sem você? – Sussurrei, nossos narizes já haviam se tocado... Ele olhava nos meus olhos e eu nos dele.
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OIE *-*
Que saudades de vcs! Tava sem PC sorry :S
Mais tarde eu volto com mais 2 desses \o/
Vou começar à postar 3 por dia MALIKISSES ;3
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