Laser Light - 1ª Temporada - Capítulo 9 - Fanfic by Lary (:

Laser Light - 1ª Temporada - Capítulo 9 - Fanfic by Lary (:

Bebê sem querer.

Awwwwn *u*

 Uma semana inteira se passa. Depois um mês e enfim, um ano. Me encontrei com Niall algumas vezes. Poucas. E despejei tudo em cima dela na última. Eu já conseguia falar daquilo com naturalidade, por mais que me causasse um leve tremor pelo copo todo cada vez que abria a boca. Eu e Max continuamos nossa relação. Sem sexo. E eu acho que consegui superar o... "Acontecimento". Arrumei logo um apartamento e me mudei, porém, quase sempre chamava Max pra dormir comigo, ou ia dormir com ele. Adorava sentir seu corpo quente, sua respiração calma e seus braços ao meu redor enquanto dormia. Voltei pra faculdade, e estou a encerrando este ano. As aulas estão cada vez mais divertidas, partimos para a parte prática e as provas difíceis e os livros enormes ficaram para trás, junto com a parte teórica. Porque é isso, você escolhe uma faculdade por conta do que terá que fazer para ganhar a vida, e não pelo que terá que ler, e nem por conta do que, pessoas que se interessaram pelo mesmo assunto que você, fizeram ou descobriram.

Eu: Amor, você viu minha bolsa? - Digo enquanto passo um batom vermelho vinho.

Max: Tá aqui no sofá. - Ele diz passando a mão no cabelo escuro. Observo seu reflexo pelo espelho, ele logo nota que estou o analisando e me observa; abro um enorme sorriso. Max dá um sorriso torto enquanto caminha até mim e abraça meu corpo contra o dele, é cauteloso e observa minhas reações. Para sua surpresa, eu coloco minhas mãos sobre as dele, ainda sorrindo, e empurro meu corpo contra o dele. Ouço-o respirando fundo perto da minha orelha, e com cuidado, me separo dele; não querendo o torturar, já que ele está sem sexo desde que começamos a namorar, exatos quatro anos e dois meses. Bem... Eu acho... E espero.

Eu: Festinha de criança no sábado a noite é tudo.

Max: É claro que é. - Ele solta uma gargalhada. - Se Anna não fosse tão doce eu nem iria pra essa "festa".

Eu: Ela realmente é um amor. E é sua sobrinha. - O lembro disso.

Max: Realmente. Mas minha família nem conhece a família da mãe dela, nem nada.

Eu: Como alguém engravida assim? - Penso alto. A mãe da sobrinha de Max engravidou do irmão de Max, assim, sem mais nem menos. Não namoravam, não ficavam, nem se conheciam... Foram numa mesma festa um dia e depois de três meses ela apareceu, avisando que estava grávida.

Max: Um acidente.

Eu: Como alguém engravida por acidente? Nunca entendi isso. - Faço careta. Max solta um riso.

Max: Meu anjo, existem poucas damas como você hoje em dia, a coisa é bem mais liberal.

Eu: Eu sei Max. - Digo meio envergonhada. - Mas... Não existem vários meios de evitar isso? Camisinhas, pílulas e tudo mais? - Pergunto baixo.

Max: Camisinha não funciona sempre; além de que, não é todo mundo que gosta. Pílula é uma coisa que o cara tem que incentivar a mulher a tomar, porque elas sempre pensam que a gente tomou muito cuidado e que não vão engravidar.

Eu: E por que os homens não tomam muito cuidado? - Franzo o cenho, sem conseguir entender como um casal conseguia fazer um bebê "sem querer". Max suspira.

Max: Não faço ideia. - Ele admite, com ar de riso.

Eu: Isso é impossível. Só engravida quem quer. - Digo por fim.

Max: Ai ai, amor. - Ele diz meio suspirando enquanto pega a chave do carro. - Se todos pensassem como você, o mundo não seria o mundo.

Eu: Não teriam tantas crianças abandonadas, nem passando fome. Seria melhor. - Ele abre a porta do carro pra mim, eu entro e ele a fecha.

Max: Ninguém sabe se seria melhor. É um poder que nós não possuímos. - Diz enquanto entra no carro e dá partida. Nós começamos a rodar, e eu fico em silêncio por um tempo.

Eu: Max? - Chamo baixinho.

Max: Hum?

Eu: Nós vamos ter um bebê? - Pergunto bem baixinho, com bastante calma. Nunca conversamos sobre isso e eu tenho um pouco de receio de tocar no assunto. Ele me lança um olhar de poucos segundos, e depois volta a olhar para o trânsito; fica em silêncio por um tempo e eu até penso que ele não vai responder.

Max: Você quer um bebê? - Ele pergunta cauteloso. Me encolho no banco.

Eu: Ainda não sei. Você quer?

Max: Também não sei. - Dá de ombros. - É meio cedo. Nós ainda nem... - Ele para um pouco e repensa sobre o que ia falar. - Nós ainda somos apenas namoramos. - Ele corrige. Sei muito bem o que ele ia dizer: "Nós ainda nem transamos." Fico em silêncio até chegarmos.

 Bom gente, é uma festa infantil e é igual a todas as festas infantis: Tias apertando bochechas, famílias naquela pequena batalha discreta e indireta pra ver qual é a melhor; criança berrando na hora do parabéns, quando a luz se apaga e enfim... Nada de anormal acontece. Eu nem vejo Max e minha sogra fica me paparicando a festa inteira. A verdade é que ela me adora e tem orgulho por o filho namorar alguém como eu. Isso me deixa muito feliz. Antes da onze da noite, eu e Max nos despedimos, negamos a tudo que os donos da festa oferendem, aquelas sobras e tudo mais; eu e Max nem comemos muito dessas coisas... Max dirige enquanto eu olho pela janela, sinto seu cheiro, já que sua jaqueta está sobre meus ombros, para que eu não morresse congelada.

Eu: Max? - Chamo baixinho. Ele sorri de leve, sem me olhar.

Max: Hum? - Coloco um cachinho de cabelo atrás da orelha.

Eu: E se eu não quiser fazer sexo antes do casamento? - Disparo. Observo sua reação. Ele se move no assento, parece um pouco desconfortável.

Max: Eu não iria gostar muito não. - Admite.

Eu: Por que?

Max: Porque eu sentiria que fracassei, que você não confia em mim a ponto de... De transar.

Eu: Mesmo se eu te confessasse que o problema sou eu, não você? - Ele assente.

Max: Mesmo assim. Essa desculpa de "eu, não você" não cola mais.  - Suspiro e encosto a cabeça na janela, observando o céu noturno. A lua estava cheia, linda, e dava para ver os reflexos das nuvens próximas a lua. A noite estava perfeita... As estrelas, o clima úmido e gelado... Tudo estava perfeito. Me movo no meu assento. Max arrisca um olhar pra mim. - Você está bem? - Pergunta suavemente.

Eu: Quer dormir lá em casa hoje? - Pergunto baixo, sem conseguir olhar no seu rosto. Ele logo se toca o que quero perguntar de verdade: "Podemos transar essa noite?". Ele ergue as sobrancelhas e não me olha nem responde por um tempo.

Max: Acho melhor não. - Diz baixinho.

Eu: Por que?

Max: É a primeira vez que você me chamou pra isso e eu te conheço bem o suficiente pra saber que você não está pronta. Se eu começar... Não sei se sou capaz de parar. Não sei nem se eu sou capaz de fazer isso sem te machucar. Eu não to preparado. - Admite com clareza.

Eu: Mas você nem é virgem... - Murmuro.

Max: Não sou. Mas com você... É diferente. Nós namoramos a quatro anos e eu não quero acabar com a gente. Mas você passou por... Por coisas ruins. E eu preciso de um pouco de meditação antes de sequer pensar tocar em você. Desculpa. Sério mesmo. Covardia da minha parte fazer isso com você, mas... É a verdade. - Assinto, sem expressão e volto a encostar minha cabeça na janela. Fico em silêncio por todo o trajeto de volta pra casa. Quando chegamos, Max sobe comigo até meu apartamento, eu abro a porta e entro; ele me observa da soleira da porta. - Tudo bem com você? - Pergunta cauteloso. Assinto. Ele suspira e se inclina para beijar minha testa. - Boa noite.

Eu: Boa noite. - Digo baixinho, ele dá as costas e vai saindo. Eu espero ele sumir de vista no corredor para fechar a porta e desabar, soluçando.

Continua...

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Ooi gente :D

Tudo bem? Espero que sim...

O que estão achando dessa fic? Com sinceridade...

Tadinha da S/N, ela quer dar :c

Então, é isso.

Volto amanhã.

Beeeeijos :*

- LARY